A maioria corre perigo devido ao desmatamento que acaba com o habitat natural dos bichos. Outros animais estão correndo o risco de serem exterminados da Terra justamente por sua aparência incomum que atrai colecionadores, como é o caso do número 2. Veja a lista abaixo (Clique nas imagens para ampliar):
É um anfíbio cego muito comum em águas subterrâneas de cavernas no sul da Europa. Vive exclusivamente em lugares sem luz, é também conhecido pelos habitantes da região como peixe humano por causa da cor de sua pele. Apesar dos olhos atrofiados, seu olfato e audição são muito desenvolvidos.
Também conhecido como polvo de véu, descoberto em expedição às montanhas submersas (elevações de pelo menos mil metros de altura, do fundo do oceano ao topo, que pode estar a profundidades de 2 mil metros) do norte do Atlântico. Esses animais vivem em profundidades entre 120 e 750 metros. A fêmea desta espécie é 40.000 vezes mais pesada do que o macho. Enquanto ela mede até dois metros de comprimento, ele chega aos míseros 2,4 cm. A fêmea costuma estender seu véu quando ameaçada para parecer maior e mais assustadora do que já é.
As rãs desta família são caracterizadas pela pele quase transparente. Vivem em florestas úmidas da América Central e do Sul. Também conhecida como rã de vidro, quase todos os seus órgãos são aparentes.
O blobfish, ou o peixe mais feio do mundo, é raramente encontrado vivo. Habitante das águas profundas do mar da Austrália e Tasmânia, tem consistência gelatinosa e densidade levemente menor que a da água, assim é quase levado por ela e usa pouco seus músculos flácidos. O P. marcidus tem a capacidade de suportar a pressão alta destas profundezas porque seu corpo é realmente uma massa gelatinosa que tem uma densidade pouco menor que a água. Isto dá a capacidade de flutuar sem usar muita energia.
Um fato estranho sobre o Psychrolutes marcidus é que sentam em seus ovos até a eclosão.
Uma família de aranhas que só come outras aranhas. A aranha assassina é de apenas 2 mm de comprimento e, apesar de seu nome e da aparência assustadora, é totalmente inofensivo para os seres humanos. Seu pescoço longo evoluiu especificamente para suportar o peso de suas mandíbulas enormes, que estão armados com presas venenosas e agem como armadilhas mortais para os outros, aranhas menores, que são seu principal alimento. São encontradas na Austrália, Madagascar e África do Sul.
Visto de frente, o hatchetfish parece de outro mundo, e de certa forma, vive em um mundo diferente do nosso. Esta família de peixe habita quase todos os oceanos, menos os de água mais gelada. Como proteus e blobfish, também vive em ambientes escuros. Conta com órgãos produtores de luz dos lados para enganar predadores.
Também conhecido como o caranguejo Yeti, este crustáceo é coberto em que, à primeira vista, parece ser de pele, mas é realmente uma cobertura densa de cerdas, como aqueles encontrados nas pernas de alguns camarões. Ele usa suas cerdas para filtrar a água ao seu redor. Cego e incolor, também vive na escuridão.
Este exuberante peixe que apenas existe nos mares do sul da Austrália assemelha-se a uma alga, devido aos numerosos e ramificados apêndices em forma de folha que possui ao longo do corpo. Nada de forma ondulante em águas superficiais, junto a bancos de algas, tais como o kelp e os sargaços. É um mestre da camuflagem, característica que lhe permite caçar por emboscada! Permanece quieto até que uma presa passe ao seu alcance e, de súbito, com um movimento rápido da cabeça suga-a da coluna de água. Atualmente encontra-se ameaçado.
Mais conhecida como lagartixa satânica com cauda de folha, a espécie acima é natural da ilha de Madagascar. Mas, como vários animais da região, corre risco de ser extinta por causa da destruição de seu habitat e caça feita por colecionadores. A lagartixa usa sua aparência para camuflagem e, apesar do nome infernal e olhar satânico, só se alimenta de insetos.
Parece, mas não é cobra. Trata-se de uma lagarta pouco conhecida e Incrivelmente raro de ver que vive nas florestas úmidas do México e América Central. Esta pequena criatura é geralmente normal e tem cores um pouco monótono, mas se ameaçada por um predador potencial, ela sofre uma transformação incrível. Ela prende-se em um ramo com suas patas traseiras, ganha as cores e infla a parte de frente do seu corpo, até que ele se parece com um pequeno viperídeo pronto para injetar seu veneno mortal. Além de mimetizar cores, olhos e o formato da cobra, a lagarta simula ataques – inofensivos, já que ela não é venenosa. Esta lagarta fantasiada de cobra está muito ameaçada de extinção por causa do desmatamento.
Mais você acha que acaba aqui? Não.. sempre que puder vou estar listando os Top 10 do mundo animal aqui no blog pra vocês conheceram um pouco mais do que há lá fora. Fiquem ligados no Cbio.
Um comentário:
Encontramos uma lagarta cabeça de cobra aqui em Goiás, às margens do Rio Corumbá, é a mesma da segunda foto, sinal que ela também pode ser encontrada na América do Sul. Caso queira confirmar, tenho fotos dela.
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