Se considerarmos só os oceanos, que cobre quase 68% da superfície do nosso planeta, a coisa fica bem feia por que não sabemos quase nada sobre o mar. É por isso que 2.700 cientistas começaram o Censo da Vida Marinha, com a cooperação de museus, laboratórios e aquários em 80 países para aprender mais. Dez anos depois, eles terminaram... hoje.
Não, o censo não saiu batendo de coral em coral pedindo pros peixes responderem algumas perguntas. O censo usou todo tipo imaginável de tecnologia pra cumprir o objetivo, de satélites, a submarinos tripulados e não-tripulados, a mergulhadores com câmeras, a sensores GPS e giroscópios presos nas costas das criaturas. Eles observaram um "tumulto de vida" em todo lugar, de praias aos céus acima dos mares às profundezas do oceano, onde vulcões e fissuras submersas quentes o suficiente para derreter chumbo ainda abrigavam ecossistemas. Eles descobriram 6.000 novas espécies, muitos deles surpreendentemente estranhos. E eles descobriram até alguns tipos de seres vivos que se acreditava estarem extintos. Mas o que é mais interessante para mim é como eles conseguiram rastrear vários tipos de peixe, seja em grandes cardumes, seja individualmente, através de milhares de quilômetros.
Veja o artigo completo sobre o tema feito pelo blog Gizmodo Brasil.
Entre as várias espécies catalogadas e descobertas pelo censo, aí vai a foto de algumas:
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